domingo, 29 de novembro de 2009


DE(U)SAPARECER


Embriões atados a molas insólitas de extasiados humanos,

Estranhos seres do asfalto repugnante

Que destroçam sem piedade instintos e caminhos

Por uma sombra que os protejam do sol.


No mais profundo dos contrastes,

(Engomado e olhando de lado)

Usufruí pela primeira vez do meu mundo ilusório

Admitindo a partir de então que não era d(D)eus,


Este d(D)eus do mundo de sonhos,

Sonhos castrados em segundos;

Este d(D)eus atrapalhado e pisado,

Desanimado e com vermes nos olhos.


Um comentário:

Naaman disse...

Beleza...