vai
e leva contigo
todo o infinito
e restos de eternidade;
raspe das bordas
do poço sem fundo
todo o limo
da nossa espécie;
arranque das janelas
as bandeiras de pano
com as quais cobrias
as tuas verdades;
derrame sobre este mundo
as amarguras e tsunamis
surgidas ao acaso
em ações bem pensadas....
mas não leve as certezas
há muito esquecidas
nas pontes de pedra
no inverno umedecidas.